Da mesma forma que uma bagagem, um bicho de estimação solto dentro da cabine pode se transformar em um projétil durante uma colisão. Em outros casos, o pet pode se deslocar para locais perigosos. É comum, por exemplo, que queiram ir para perto dos pés do dono, que está ao volante. Assim, vão parar debaixo dos pedais, impossibilitando a condução.

Por isso, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) faz algumas proibições com relação ao transporte de pets. Uma delas, no artigo 252, prevê infração média para quem “dirigir o veículo transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas”.

CONHEÇA A LINHA DE COLEIRAS DA DOG & DESIGN, CLIQUE AQUI...

Já o artigo 235, prevê infração grave para quem “conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados”. Este seria o caso, especialmente, dos cachorros que gostam de colocar a cabeça para fora da janela quando estão andando de carro.

Cinto de segurança para cachorro

Desse modo, é importante saber quais são as formas mais seguras para transportar animais de estimação. Uma das possibilidades é o cinto de segurança para cachorro. Este dispositivo foi desenhado especificamente para o animal.

Como explicam especialistas do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi), o cinto de segurança normal não deve ser usado em animais, pois foi desenhado para pessoas. Assim, em caso de acidente ou movimentos bruscos do veículo, ele pode até mesmo machucar o bicho.

CONHEÇA A LINHA DE COLEIRAS DA DOG & DESIGN, CLIQUE AQUI...

“O transporte correto e seguro do pet deve ser preferencialmente realizado com bolsas, caixas plásticas de transportes (de preferência forradas com nylon ou tecido) ou com os cintos de segurança próprios e de acordo com o porte do bichinho de estimação”, detalha Alessandro Rubio, coordenador técnico do Cesvi/Mapfre.

Além disso, de acordo com o centro, o animal deve ser transportado no banco traseiro. Ele deve ser feito de material semelhante ao cinto de segurança comum, e pode ter garras para se conectar aos encaixes do Isofix ou do próprio cinto.

Com o cinto de segurança para cachorro, o animal fica preso com segurança, e não será lançado em caso de colisão, o que machucaria e também a quem atingisse. Ele também ficará incapacitado de se deslocar dentro do carro, atrapalhando o motorista ou gerando multas.

 

Se o cachorro for grande, o ideal é que se faça uso do porta-malas, retirando-se a tampa interna. No espaço, pode ser colocada uma caixa de transporte, que deve ser bem fixada. Assim, em caso de colisão, a caixa não terá deslocamento, como informa a Cesvi.

CURTA NOSSO CANAL NO YOUTUBE:
https://www.youtube.com/channel/UCW7SCU5CSIEsm_-NGG8Pv1w